Estou dormindo às quatro horas da matina e acordando ao meio dia. Não, não é por vontade, nem obrigação e muito menos estou passando as noites pelos bares bebendo ou por alguma balada dançando como antes e ás vezes até sinto falta do Wiskie, do cigarro, das pessoas conversando... É... Estou um pouco mais caseiro... Por opção? Talvez... Estou passando um tempo comigo, sabe como é que é? to lendo e relendo, escrevendo e (des) escrevendo, construindo e desconstruindo, assistindo filmes geniais e outros tão banais. Se estou em crise? Talvez... Hoje resolvi passear por ai ver as coisas sabe, e percebi que as coisas não estavam como antes, sei lá tem alguma coisa diferente, ou talvez não, talvez seja efeito da troca do meu horário biológico. Minha vontade agora é viajar pegar uma mochila e sair por ai, mas, essa vontade se volta contra mim, pois, eu sei que preciso ficar, seria isso um drama? Se falarmos em termos de estrutura sim, mas, talvez não tenha conteúdo suficiente para sustentar uma Idea central que fosse interessante para alguém, na verdade eu Já nem sei direito o que é interessante para as pessoas. Se estou ficando maluco? Talvez... Gostaria que em todas as ruas tivessem música ao vivo, mas, queria que essas músicas tivessem conteúdo, que elas contribuíssem de alguma forma para as pessoas, gostaria de ver mais teatro nas praças, quadros espalhados pela cidade, gostaria que as pessoas sorrissem mais, mas, que sorrissem de verdade. Se isso seria impossível? Talvez. As pessoas andam falando muito sobre o calendário Maia e eu só quero saber daqueles calendários de borracharia, com aquelas mulheres gostosas em posições surpreendentes. A cada frase que eu escrevo você entende ainda menos o que eu quero dizer? E você já pensou que talvez seja essa a minha idéia? Poderia até comer um Big Mac, mas, eu não como no Mc Donald’s e não é por ideologia ou algo do gênero , eu simplesmente não gosto dos lanches deles. Ontem fiz uma coisa maluca coloquei a Tocata e Fuga em Ré menor Bach pra tocar, fechei os olhos e dancei, mas, dancei como nunca tinha dançado antes... Já quis ser muitas pessoas ou pelos menos igual a elas, hoje só quero ser eu mesmo, e é interessante ser eu mesmo, quero dizer, pelo menos eu acho assim. Nesse momento ouço o latido de um cachorro e lembro que o cachorro (cujo o nome é de alguma série America algo do tipo House, Bones, Monk, Chuck ou Dexter) de um dos meus parceirinhos de arte e de vida já vomitou flores
quinta-feira, 25 de março de 2010
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3 comentários:
E o homem mergulhou em si mesmo.
Meu caro,
Amigo de vida, arte e baladas fugazes.
Sua (des)pesquisa me é muito familiar. Essas viagens internas, esse esvaziamento...
Muitas vezes a ausência é necessária. AUSÊNCIA É UM ESTAR EM MIM MESMO, disse Drummond.
Nosso interior é um labirinto mas forte que o Absinto. Vamos nos embebedar de nós mesmos e suportarmos o porre de existir e convivermos com nossa própria ressaca da vida.
Sempre faço isso e saio fortalecido! (OU NÃO! Como diria o famoso tropicalista!)
Beijo nas tranças!
EDSON.
Muito prazer em re-conhecê-lo!
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